Em 29 de setembro de 2006, um jato de passageiros Boeing 737-800 da Gol transportando 154 pessoas colidiu com um jato executivo Legacy 600 que transportava sete pessoas sobre o Brasil, matando todos a bordo. O Legado era pilotado por dois pilotos americanos experientes que conseguiram fazer uma aterrissagem de emergência em uma pista remota em São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo. A colisão foi sentida em todo o mundo e as consequências do acidente levaram a indústria da aviação a reavaliar a sua abordagem em relação à segurança.

A investigação subsequente revelou que os pilotos do Legado estavam voando com um transponder desligado, o que significa que não estavam sendo rastreados pelo controle de tráfego aéreo brasileiro. Ao mesmo tempo, o sistema de alerta de tráfego aéreo do Legado estava quebrado. Esses problemas resultaram em uma falha de comunicação entre os controladores de tráfego aéreo e os pilotos, o que levou à colisão. A investigação também concluiu que os controladores de tráfego aéreo brasileiros falharam em notificar os pilotos do Legado sobre o perigo iminente.

No entanto, a tragédia da queda do avião trouxe uma mudança significativa na percepção pública da segurança aérea no Brasil, e muitos brasileiros começaram a exigir mudanças no regulamento de segurança. O governo brasileiro mudou a lei e aumentou a fiscalização da indústria de aviação e dos controladores de tráfego aéreo. Isso incluiu a implementação de novas regulamentações de segurança, treinamento de pessoal em terra e monitoramento de segurança mais rigoroso na indústria de aviação. Além disso, as famílias dos passageiros que morreram na queda do avião entraram com processos judiciais contra a Gol e a ExcelAire, proprietária do Legado.

A reprise do documentário na Netflix gerou um grande interesse público sobre o acidente. Analisando as imagens e os testemunhos apresentados, muitos membros do público notaram brechas de segurança que falharam no acidente, e houve um novo clamor por mudanças na indústria da aviação. A reprise também levou à criação de novos grupos de advocacia que lutam por mudanças regulatórias na indústria da aviação não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Em conclusão, a queda do avião Gol em 2006 teve um profundo efeito sobre a percepção pública da segurança aérea no Brasil e no mundo. O triste evento levou a mudanças significativas nos regulamentos de segurança da indústria, supervisionados pelos governos de todo o mundo. Embora tenha havido atrasos e erros no início da investigação, o esforço e as lições aprendidas do acidente aéreo em curso ajudaram a garantir a segurança dos passageiros e profissionais da aviação no futuro.